O mestre Woody Allen nos brinda com mais um filme leve e inteligente.Midnight in Paris retrata a fase de busca por uma identidade literária e de um roteirista de Hollywood a passeio na bela Paris que precisa se sentir inspirado para escrever seu romance.
O filme mostra que muitos de nós vive imaginando que os anos dourados são sempre os que não vivemos, e é essa busca pela l'age d'or que o leva a uma viagem aos glamourosos anos 20.
Nessa fuga da realidade/volta ao passado, o escritor Gil Pender encontra-se com todos os seus ídolos (pintores, escritores, fotógrafos, músicos)Ernest Hemingway, T.S. Eliot, Luiz Buñuel, Pablo Picasso, Zelda e F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Man Ray, Cole Porter, Henry Matisse, dentre outros.
Conhece também Adriana, uma mulher apaixonante que foi estudar moda em Paris e conquistou os principais pintores e escritores da época, mas que acredita que a melhor época a se viver não é a sua, e sim a virada do século, a Belle Époque, para onde ela o leva. Lá eles conhecem Toulose Lautrec, Gauguin e Edgar Degas, mas estes acham que a Renascença é a melhor época da humanidade.
Tais acontecimentos o fazem ver que o presente precisa ser vivido e vivido ao lado de alguém que valha a pena, o que não é o caso da sua noiva.
A Paris chuvosa serve de cenário para o presente de Gil Pender e uma Paris mais luminosa serve de cenário para o passado.
Carla Bruni vive uma charmosa guia de turismo roubando as poucas cenas em que aparece.
O Pensador, de Rodin, a torre Eiffe, a ponte Neuf, os jardins de Versailles, a pirámide de vidro do Louvre, os charmosos cafés, tudo está lá mostrando que Paris é apaixonante e inspiradora em todas as épocas.

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